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Recrutamento de Talentos de Alta Performance: Desafios e Tendências

 

O setor de TI tem hoje um déficit significativo de profissionais da área, desde engenheiros de software a cientistas de dados e DevOps. Em razão disso, existe uma enorme disputa no mercado por esses talentos entre empresas e startups.

A crescente demanda também requer mais especialização em linguagens de programação e conhecimento de tecnologias emergentes, como AI (inteligência artificial), redes neurais, ML (aprendizado de máquina), big data, realidade aumentada, e IoT (internet das coisas).

Isso termina criando um mercado de leilões, no qual quem oferece mais benefícios, leva o profissional pra casa. No entanto, o risco da perda ainda existe, pois mesmo um salário mais alto não significa a retenção desse profissional. 

É dentro desse cenário inconstante que marcas competem pelos melhores.  

No Brasil, a Brasscom estima que as empresas de tecnologia demandem 797 mil talentos até 2025. Entretanto, com o número de formandos aquém da demanda, a projeção é de um déficit anual de pelo menos 100 mil profissionais.

Em Santa Catarina, um pólo tecnológico de destaque, um relatório da ACATE (Associação Catarinense de Tecnologia) indicou que existem mais de 5 mil vagas abertas no setor catarinense de tecnologia porque faltam profissionais no mercado.

Desafios da contratação convencional

Para ser um profissional de alta performance é preciso experiência sim, porém o segredo para atingir níveis técnicos superiores é o estudo contínuo.

Dessa forma, não é surpresa que quase 60% dos entrevistados da Stack Flow Developer Survey afirmam que aprenderam a programar a partir de recursos online como cursos, blogs e fóruns.

A formação tradicional de talentos de TI ainda é muito baixa e está longe de atender as necessidades da área. Universidades e bootcamps não conseguem alcançar a crescente demanda que existe tanto no mercado brasileiro como no global. 

Tradicionalmente, as empresas costumavam realizar entrevistas apenas com graduados universitários, contudo, à medida que desenvolvedores de alta qualidade se tornam mais escassos, as empresas estão começando a aceitar candidatos autodidatas que seguiram caminhos menos convencionais.

 

Leia também: A importância da cultura do feedback para startups

Um oceano de oportunidades

Com o crescimento exponencial de startups, o Brasil teve um aumento de 200% no volume aportado no ecossistema brasileiro apenas em 2021. E neste mesmo ano, as startups brasileiras contrataram mais de 100 mil colaboradores.

Apenas em Santa Catarina o setor de tecnologia conta com 17.720 empresas e com crescimento de 28,4% no último ano, posicionando o ecossistema de tecnologia catarinense como um dos maiores do país em número de empresas.

Apesar da queda do desemprego em 2021 ainda há mais de 12 milhões de desempregados no Brasil. Isso mostra o imenso potencial em programas de capacitação de profissionais de tecnologia tanto do setor público quanto privado. 

Assista nossa conversa com Diego Santos, CEO da Conexão Azul, e Jeff Lima, Fundador do projeto social Prototipando a Quebrada, lá eles compartilham suas experiências, como líderes que vieram da periferia. O projeto visa disseminar a educação tecnológica e que acontece nos espaços de sensibilidade social.

Como atrair talentos de alta performance?

Resolver essa carência não é uma tarefa fácil. Existem diversas pessoas que – apesar de não terem educação formal – alcançaram excelente nível de habilidade técnica. 

As tendências de contratação de TI incluem repensar o processo de recrutamento tradicional, isso inclui focar na capacitação constante dos recursos humanos que você já tem in-house, e como fazer ações de cultura para reter e atrair mais talentos.

Para resolver isso, os empregadores devem ter um mindset de crescimento, expandir o raio de pesquisa, e assim mudar práticas tradicionais de contratação e incentivar a educação de seus colaboradores.

“A felicidade dos colaboradores e uma autonomia produtiva, porém guiada com estratégias claras, são caminhos fundamentais para garantir a escalabilidade da empresa” 

Diego Santos,
CEO & Founder da Conexão Azul

Leia o artigo do Olhar Digital: Startup referência em inteligência artificial retém 92% dos colaboradores.

O jeito Conexão Azul de trabalhar

Desde a sua fundação, a Conexão Azul é uma empresa totalmente remota e global. Como scale up, o objetivo da Conexão Azul é continuar contratando pessoas agregadoras valorizando a diversidade e autonomia. 

O relacionamento digital sempre esteve muito presente no dia-a-dia de trabalho da empresa, muito antes da pandemia. Esta é uma das estratégias utilizadas para atrair talentos excepcionais desde 2017. Contratando assim diversos talentos por meio de programa de intercambio realizado em parceria com AIESEC, contratando jovens talentos do Canadá, e Tailândia e Colmôbia, para terem uma experiencia em nossa sede em Salvador - BA. 

Justamente por ter um time tão diverso e localizado em diferentes estados e países, o investimento em employer branding é parte essencial da estratégia de escalabilidade de times. Essas táticas servem como alicerce para recrutar candidatos mais sofisticados, reduzir custos de turnover e melhorar a produtividade da empresa como um todo.

Veja abaixo alguns dos benefícios de fazer parte do time Conexão Azul:

  • Trabalho 100% remoto
  • Horário flexível
  • Reembolso de aulas de inglês 
  • Subsídio financeiro para realização de cursos, pós graduação e MBA
  • Remuneração baseada em performance individual
  • Mentorias 1:1 com os co-founders
  • Folga de aniversário
  • Stock options
  • Hubs de apoio globais em Londres, São Paulo, Florianópolis e Cidade do México.
Se as pessoas são o seu ativo mais importante, faz sentido investir nelas de acordo..
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